Afirmamos, sem hesitação, que John Lennon, Paul McCartney, Ringo Star e George Harrison compõem o panteão dos músicos mais conhecidos desde que o Rock surgiu na década de 1950. As suas canções são constantemente regravadas e reinterpretadas por vários artistas em todo mundo, são inúmeras as versões de Eleanor Rigby, Michelle, Come Together, In my Life, entre outras. Com mais de oito mil livros publicados sobre a banda e estudos acadêmicos sobre a qualidade musicológica das suas músicas, é indiscutível a influência da estética musical dos Beatles na cultura popular de muitos países, sobretudo, ocidentais.
O que se denomina música celta não se restringe somente às músicas tradicionais das nações pan-célticas, a saber: Irlanda, Escócia, Ilha de Man, País de Gales, Cornualha e Bretanha, mas, de fato, é uma miscelânea de imagens, sons e novas texturas musicais que, nas últimas décadas, têm sido utilizadas em muitas trilhas sonoras de filmes e por artistas contemporâneos, como a Enya. Assim, podemos considerar que há uma “celticidade” em algumas composições, no uso dos instrumentos musicais e nos arranjos de músicas contemporâneas.
E é dessa forma que o projeto Celtic Beatles foi elaborado, com o propósito de unir as canções de uma das maiores bandas de rock do século 20 com a estética e a influência do “ethos” musical das terras celtas, sobretudo por meio da sonoridade da Harpa Céltica, instrumento característico das nações pan-célticas.
Nando Araujo
Harpa Céltica
Nando Araujo
Músico-instrumentista (Harpa Céltica, Violão, Guitarra e Percussão), compositor, palestrante e escritor. Foi contemplado com uma Bolsa de Estudos (Harpa) para participar do Festival do Vale do Café (Julho de 2011), na cidade de Vassouras – RJ. Licenciado em Filosofia pela Universidade Moura Lacerda – RP. Pós-Graduado em Filosofia Clínica (Lato Sensu) (Instituto Packter - RS). Mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM-RJ). Leciona Filosofia Geral, Ética, Filosofia da Educação, Filosofia da Música e Musicologia para vários cursos de graduação e pós-graduação na Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). Lecionou entre 2006 e 2009 Teoria Musical e Estética no curso de Artes do Centro Universitário Moura Lacerda- RP. Professor de Filosofia e Música na escola Waldorf de Ribeirão Preto. É editor e idealizador da revista eletrônica Pense Música (www.pensemusica.com.br). Autor dos livros: Quando as Musas usam Máscaras: ídolos e ideologias em música. São Paulo: Apontamentos, 2002 e As Flores Carnívoras: ensaios sobre a estupidez contemporânea e algumas exortações (edição do autor). Compositor do Cd de música instrumental intitulado “No Return” (1994). Produtor e apresentador do programa de televisão: Conversa Afinada; programa de debates sobre o universo sonoro-musical exibido pela TV Universitária (Unaerp). Foi também articulista, no período de 2005 a 2008, no jornal Gazeta de Ribeirão escrevendo ensaios filosóficos. Como professor e pesquisador tem apresentado trabalhos em Congressos nacionais e internacionais, tais como: III - Colóquio Internacional de Musicologia - Casa de Las Américas, Havana – Cuba (2003). VII Congresso de la Asociación Internacional para el Estúdio de la Música Popular – Casa de las Américas, Havana, Cuba. (2006). I Encontro da Associação Brasileira de Etnomusicologia, Recife. I Simpósio de Filosofa e Estética da música, UFRGS, 2013. Tem publicado artigos em revistas especializadas na área de Filosofia e Música, tais como: Os ídolos de Francis Bacon e as Ideologias na Cognição Musical. 1º Simpósio Internacional de Cognição e Artes In: Revista eletrônica de Musicologia. Preâmbulo à investigação do Fenômeno Sonoro-Musical na Clínica Filosófica. Revista Internacional de Filosofia Clínica. Porto Alegre. Epistemologia musical: algumas questões. Filosofia e Música. In: Revista Filosofia Ciência & Vida. Tem se apresentado desde 2010 com a harpa Céltica em vários palcos: Sesc Ribeirão, Sesc Santos, Sesc Vila Mariana, Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, entre outros palcos.
Lucas Galon
Violino, Viola, Bandolim, Violão
Lucas Galon
Compositor, violinista e graduado em música pela Universidade de São Paulo no Campus de Ribeirão Preto (USP). Mestre (Musicologia) pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, com pesquisa histórico-filosófica em música, especializando-se na obra de Heitor Villa-Lobos e no neofolclorismo, bem como estudando outros compositores como Bela Bartók e Igor Stravinsky. Deste período se destaca a seleção e execução de sua obra sinfônica Tango Episódico (2008) no simpósio “Submodernidades: Questões da Música Contemporânea” realizado pela Universidade de São Paulo, em 2010, ao lado de compositores como Stephen Hartke (EUA), Piero NIro (ITA), Gilberto Mendes (BRA), Rodolfo Coelho de Souza (BRA) e Rubens Ricciardi (BRA). Em 2013, no mesmo festival, o Ensemble Música Nova, sob a direção de Jack Fortner (Fresno/EUA) executou sua peça camerística Frevus. Desde 2011 é professor de composição e filosofia/história da música da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Também trabalha como compositor e coordenador de projetos músico-educativos na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e em parceria com a Fundação Dom Pedro II, onde desenvolve intensa atividade como professor, compositor e coordenador pedagógico junto a 500 crianças e adolescentes. Cursa o doutorado em filosofia e estética da música também pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Colabora como articulista da revista "Movimento Vivace", da OSRP. Tem publicado diversos artigos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais, com destaque para sua participação como orador no Simpósio "Cem anos d'a Sagração da Primavera de Stravinsky" (Lisboa) e no "II Encontro Ibero-Americano de Jovens Musicólogos" (Porto), ambos em Portugal. Duas de suas canções foram executadas pelo Ensemble Mentemanuque em sua turnê para a Itália, em fevereiro de 2014.
Carlito Rodrigues
Contrabaixo acústico
Carlito Rodrigues
Proprietário da escola “Viva Música”, ministra workshops pela região e oficinas nos SESC’S difundindo o contrabaixo. Em Ribeirão Preto tocou em várias casas noturnas e trabalhou em estúdios de gravação, acompanhou artistas regionais e foi um dos fundadores da banda “É Tudo Cena Dela”. Em São Paulo trabalhou com vários artistas, tais como: Guilherme Arantes, Cauby Peixoto, Maria Alcina, Demônios da Garoa, Nico Fidenco, Mariza Orth – Banda Vexame, Celito Espíndola, Edvaldo Santana e Walter Franco. Tocou e gravou com o trombonista Bocato e com o guitarrista Heraldo do Monte. Participou da Orquestra da Hebraica e do Teatro Alfa Real. Ainda em São Paulo trabalhou em estúdios de gravação e participou do último Festival de Música Brasileira promovido pela Rede Globo acompanhando o cantor e compositor Walter Franco com quem gravou seu último trabalho - “Tutano”. Atualmente trabalha com o cantor e compositor Zé Geraldo, com o qual gravou seus últimos quatro CDs e dois DVDs. Com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto foi convidado a gravar o CD em comemoração a “50 Anos de Bossa”, e fez show com a cantora Leila Pinheiro. Acompanha o “Duo Sanfonias”, que é formado pelas acordeonistas Gilda Montans e Meire Genaro e dirigiu e tocou o show “3” da cantora Alessandra Freire. Participa desde o início do projeto do harpista Nando Araujo, no show “Pelas Trilhas dos Celtas”, onde mescla o som do baixo acústico com as influências célticas.
Pedro Rubiano
Violão e Voz
Pedro Rubiano
Músico-instrumentista (Violão, Piano, Guitarra e Voz), compositor, letrista, professor e tradutor. Iniciou seus estudos em Música aos dez anos de idade, no Conservatório da UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto), onde teve aulas de piano, violão, guitarra e canto. Aos quinze anos, formou a primeira banda que executava composições próprias em Inglês. Aos dezoito, inicia carreira profissional como vocalista e guitarrista de diversas bandas, como Casa 12 e Malts, que se apresentavam em bares e casas noturnas de Ribeirão Preto e região. Formado em Letras pelo Centro Universitário Barão de Mauá em 2005, leciona Inglês há doze anos. Como compositor e letrista, tem três álbuns lançados a frente da banda Sol de Papel, “O Quarto Estúdio” (2011), “Caminhando Lá Fora” (2013) e “Códigos” (2014). Com este trabalho, excursionou pelo estado de São Paulo, mostrando as composições em festivais como “Rock in Rua” de Santo André, “Estação do Rock” de São Carlos, “Festival Ideia FM” de São Paulo, “Encontro de Bandas” de Monte Azul Paulista, “Encontro de Motos RP”, “Vira Disco Autoral” e “Virada Cultural Independente” de Ribeirão Preto, além de apresentações no Sesc Ribeirão, Livraria Cultura e Fnac. Tem ainda dois clipes lançados, “A Dança das Marés” e “Digo que Venci” (2012).