Harpas Waldorf

hw-00Harpa – Educação – Terapia

Escola Waldorf

 

A harpa é um dos instrumentos musicais mais antigos que conhecemos. Há relatos desse instrumento no Egito desde o ano 3.000 a.C. O fato é que não há ninguém que não se encante com a harpa por sua estética, pelo simbolismo e por sua força arquetípica associada aos anjos, profetas, deuses, reis e nobres. Mas esse encantamento se dá, sobretudo, pelos sons que saem das suas cordas. Sons suaves e que possuem  um grande poder para conduzir os ouvintes a um mundo de beleza, mistério e magia. A harpa é assim um instrumento transicional, que faz a ponte entre o mundo prosaico e o poético, é um instrumento artístico, pedagógico e terapêutico.

A ex-professora Waldorf, regente de corais, musicoterapeuta e cantoterapeuta Meca Vargas, em seu artigo ‘Trimembração dos Instrumentos Musicais’ [s.d.] afirma que as Harpas e igualmente as Liras e os Kânteles têm a capacidade de formar um envoltório de ressonância, o qual se manifesta da periferia para o centro, e indica a harpa para as crianças em seu desenvolvimento anímico (pensar, sentir e querer) e adultos debilitados na sua vitalidade.

Cristina Tourin, também ex-professora Waldorf, que hoje é uma das principais harpistas norte-americanas, criadora do “International Harp Therapy Program”, afirma que os quatro temperamentos básicos, ou disposições: melancólico, fleumático, colérico e sanguíneo vão ao encontro das características de determinados instrumentos. A harpa- fleumática, o violino- sanguíneo, o violoncelo-melancólico e a flauta-colérica.

A harpa compõe assim a base para atender os temperamentos conforme aprendemos com Rudolf Steiner. Os sons da harpa para os alunos do ensino Fundamental (mas até mesmo aos alunos do Ensino Médio, de forma terapêutica) é uma forma de dar continuidade ao feliz contato que alguns alunos tiveram durante a sua permanência no Jardim com a prática do Kântele.

 

Objetivo do Projeto

Introduzir o estudo da harpa céltica para os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental visando o desenvolvimento cognitivo  e musical para novas estéticas e sonoridades.

  • Uma aula semanal de 50 minutos onde serão apresentadas as técnicas básicas do instrumento, desenvolver a aprendizagem musical pela oralidade, pratica de tocar em conjunto, bem como apresentar o contexto histórico, musical e cultural das nações pan-celticas por meio de narrativas mitológicas.
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